terça-feira, 19 de abril de 2011

RALI DO SPORTING

RALI DO SPORTING


Com um dia mais propício para um mergulho do que para um prova de slot, decorreu no passado Sábado mais uma prova do CRITÉRIO NINCO CLASSIC, com a presença de apenas alguns concorrentes que, dado o numero de participantes tão exíguo, com a presença de apenas 7 concorrentes.
Este RALLI DO SPORTING, era considerado como uma prova específica de regularidade, portanto objecto de pormenores característicos destas provas.
Na sua época, o Rali do Sporting, caracterizava-se pela sua grande extensão, com alguns controles apertados, com uma média alta para percorrer o itinerário da prova de estrada.
Com o objectivo de criar essa imagem, as etapas, em numero de quatro, eram percorridas apenas uma vez mas com um numero de voltas elevado o que poderia provocar alguma desconcentração.
O princípio desta prova foi determinado tendo em conta o tempo que se efectuava durante  percurso do primeiro troço onde se iriam considerar dois factores, a saber:
1º -O tempo da primeira volta, iria ser acumulado com as restantes penalizações, 1º controle.
2º - O tempo registado no total das 8 voltas, serviria de padrão paras os restantes três percursos, penalizando-se pela diferença, controle nº 2.

Assim, arrancava-se para este rali com a necessidade de cumprir a primeira volta no menor tempo possível, para imediatamente se ter que abrandar o andamento para um valor que pudesse ser compatível com os troços que se avizinhavam, sendo que os dois últimos teriam um maior numero de voltas, um total de 12, mas tendo em conta também, que haveria um total máximo de segundos que ultrapassados, dariam uma penalização muito forte.
O primeiro concorrente a ir para a estrada, Mário Rosas, consegue o melhor tempo no primeiro controle,  12,9 segundos, registando contudo, um tempo final algo curto, obrigando uma média elevada para a sequência do rali . E se esse tempo lhe permitiu após o segundo controle, manter ainda o primeiro lugar da geral, penalizando apenas 0,327 milésimos, o terceiro controle ser-lhe-ia desastroso já que obrigou a uma média demasiado elevada, penalizando forte e perdendo a liderança.
Com o segundo tempo no primeiro controle, 13,2 seg., Gustavo Banquinho iria dar início a uma prova exemplar, logo seguido por Ricardo Pita, 13,9 seg., João Tavares e e João Nobre a fazerem o mesmo tempo 14,4 seg., 15,4 seg. o tempo de Arlindo Barbosa e em ultimo José Rodrigues fazendo 16,9 seg
No segundo controle, ao fim das oito voltas efectuadas, João Tavares é o segundo menos penalizado logo seguido de Arlindo e com uma diferença entre ambos de 0,212 milésimos, mas é no terceiro controle que Branquinho se vai impor à concorrência com um tempo espectacular, apenas penalizando 0, 699 milésimos e passa definitivamente para o primeiro lugar.
O quarto controle era, como no primeiro, a tomada de tempo da primeira passagem, onde uma vez mais o melhor tempo volta a ser de Gustavo Branquinho e de Mário Rosas ambos a fazerem 10,5 seg, com Ricardo Pita a ser o melhor no controle 5, onde se penalizou bastante, dada a dificuldade em se conseguir cumprir a média.
Prova bem construída na opinião dos concorrentes, esperando-se que o numero de adeptos  deste tipo de provas venha a aumentar para futuras realizações terem razão de existir.
A classificação final ficou assim ordenada :
1º - Gustavo Branquinho, AC Cobra
2ª -  Ricardo Pita , Chevrolet Corvette
3º - Arlindo Barbosa, Jaguar XK 120
4º - João Tavares, Ferrari 250 TR
5º - José Rodrigues, Porsche 356
6º - Mário Rosas, Jaguar XK 120
7º - João Nobre, AC Cobra